Museu Histórico e Pedagógico Memorialista Glaucia Maria de Castilho Muçouçah Brandão

Criado pelo Decreto Estadual nº 33.980, de 19 de novembro de 1958, inicialmente com o nome de Museu Histórico e Pedagógico “Fernão Dias Paes”, teve sua nomenclatura alterada no ano de 2008, para Museu Histórico e Pedagógico “Memorialista Gláucia Maria de Castilho Muçouçah Brandão”. Esteve instalado ou guardado em vários locais, prédios públicos ou casas alugadas, desde sua criação. Em 2009, foi destinado para o Museu Histórico o prédio na Praça 9 de Julho, 150. Mas somente em 2014, o Museu foi efetivamente aberto ao público nesse espaço, considerado patrimônio cultural da cidade, que foi construído em 1930 para abrigar o Paço Municipal.


Sua missão é promover a salvaguarda do patrimônio histórico da cidade para contribuir com as reflexões da comunidade local e regional no uso do território e na identidade cultural.


O Museu tem como objetivos centrais:

  • Promover a preservação e difusão do patrimônio material e imaterial sob sua guarda;
  • Desenvolver exposições, exibições e ações educativas autênticas e de interesse para uma grande variedade de públicos;
  • Oferecer ao público diversas formas de interação com o museu;
  • Inspirar na comunidade um senso de pertencimento;
  • Promover educação permanente;
  • Estabelecer parcerias com outras instituições;
  • Buscar a sustentabilidade da instituição, no município e na região.


O Museu Histórico possui hoje, aproximadamente, 12.000 peças adquiridas através de doações, tais como campanhas de sensibilização feitas junto à população e pesquisas de campo com recolhimento de materiais. O acervo é composto por documentos e fotografias referentes às expedições feitas no rio Tietê, ainda em meados do século XVI. Há também um acervo de peças indígenas de grande importância arqueológica, estudos preliminares datam objetos de até 1.000 anos. Dentro do acervo indígena contamos ainda com cerâmicas, indumentárias, armas e objetos pessoais dos índios kaingang. Esta tribo habitou nossa região e foi praticamente dizimada com a construção da estrada de ferro. Hoje, kaingang e terena (vindos do Mato Grosso do Sul) vivem numa reserva indígena próxima à cidade, da qual também possuímos objetos e fotografias, que nos permitem expor a condição atual do índio.


Os objetos referentes à colonização são provenientes do século XIX. Neste acervo contamos com documentação e peças significativas da época, tais como objetos religiosos e do cotidiano familiar. Temos uma coleção importante relacionada a chegada da estrada de ferro na nossa região, esta coleção data do início do século XX, conta com peças variadas, documentos, fotografias e um vagão de trem (reformado em 2002 que fica ao lado do prédio do Museu e que pertencia a antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil - NOB). A ferrovia é responsável pela chegada da cultura cafeeira, na qual as cidades da noroeste paulista foram se desenvolvendo; objetos e fotos da cultura cafeeira, abrangendo desde os fazendeiros a imigrantes que vieram no início do mesmo século para essa região; referente a esses imigrantes, através de pesquisa de campo (parceria com a Faculdade da cidade). Possui objetos, fotos e documentos referente a participação da cidade na Revolução de 1932. O Museu possui ainda objetos, livros, fotografias da história política da cidade e das indústrias, da vida social e do desenvolvimento do comércio local.


Sua Biblioteca é constituída de livros, documentos, fonoteca (digitalizados), fototeca e ainda possui uma hemeroteca com os jornais da cidade, desde 1910 (através de parceria com a UNESP/Bauru os jornais de 1910 a 1939 foram digitalizados). Possui ainda um banco de dados eletrônicos com aproximadamente, 3.000 famílias cadastradas de imigrantes. Seu acervo documental é referência entre os Museus do interior paulista e frequentemente utilizado por pesquisadores de diversos locais do país.


Através do seu acervo são realizadas exposições temporárias que tem como principal objetivo o diálogo com diferentes públicos, desenvolve ações educativas e culturais como foco primordial na educação patrimonial. O acervo do Museu Histórico e Pedagógico Memorialista “Gláucia Maria de Castilho Muçouçah Brandão” tem grande importância do ponto de vista antropológico, social, cultural e histórico.

Contato

Telefone para contato: (18) 36527034

Email: museuhistorico@penapolis.sp.gov.br

Endereço

Praça Nove de Julho, 150, Centro
Penápolis, SP (região Araçatuba) (Polo SISEM-SP 1)
CEP 16300-059

Horários de abertura ao público